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Avião experimental - é uma aeronave que não está certificada para uso regular, seja militar ou civil. Geralmente implica a pesquisa de aspectos relacionados com a atitude de voo e ou a experimentação de novas tecnologias aeroespaciais. Também designados como demonstradores de tecnologia, a sua construção destina-se especificamente a um único propósito, relacionado com um ou mais programas de pesquisa usualmente de carácter militar, ou patrocinados por agências governamentais.
TIPOLOGIA
Militar - Os aviões experimentais ditos militares, regra geral são demonstradores de tecnologia e ou aviões de pesquisa, proporcionando investigação que mais tarde se reflecte também nas aeronaves de uso exclusivamente civil. Está neste caso por exemplo a tecnologia fly-by-wire, usada e testada no cancelado Avro CF-105 Arrow1 e actualmente padrão na aviação militar, comercial e executiva e também começa a ser usada nos helicópteros militares.2
Civil - Mais recentemente começaram também a ser designados como aviões experimentais, aqueles de construção amadora (não industrial), destinados ao voo de recreio e conhecidos como ultraleves.3 No entanto precisam de ser homologados pela respectiva entidade nacional responsável e a sua construção está devidamente regulamentada, nomeadamente os seus requisitos mínimos e de voo, processo de fabricação e habilitação dos pilotos:
TIPOLOGIA
Militar - Os aviões experimentais ditos militares, regra geral são demonstradores de tecnologia e ou aviões de pesquisa, proporcionando investigação que mais tarde se reflecte também nas aeronaves de uso exclusivamente civil. Está neste caso por exemplo a tecnologia fly-by-wire, usada e testada no cancelado Avro CF-105 Arrow1 e actualmente padrão na aviação militar, comercial e executiva e também começa a ser usada nos helicópteros militares.2
Civil - Mais recentemente começaram também a ser designados como aviões experimentais, aqueles de construção amadora (não industrial), destinados ao voo de recreio e conhecidos como ultraleves.3 No entanto precisam de ser homologados pela respectiva entidade nacional responsável e a sua construção está devidamente regulamentada, nomeadamente os seus requisitos mínimos e de voo, processo de fabricação e habilitação dos pilotos:
- Portugal - Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) - Portaria n.º 332/90, de 02 de Maio de 1990.4
- Brasil - Agência Nacional de Aviação Civil - Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica (RBHA) nº103 A.5
A prática de construção caseira de aviões é um hobby para dezenas de pessoas leigas (não é necessário ser engenheiro aeronáutico para isso). No Brasil, muitas dessas pessoas fazem parte de associações como a Associação Brasileira de Aviação Experimental (ABRAEX) e a Associação Brasileira de Ultraleves (ABUL).Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), existem mais de 4 mil aeronaves na categoria experimental sobrevoando o céu do Brasil - estão inclusos neste número ultraleves, balões, girocópteros, dirigíveis,planadores, helicópteros, motoplanadores e outras aeronaves não-homologadas.
Características
A aviação experimental é por conta e risco próprio. Por não ser homologada, uma aeronave experimental é mais barata de voar, pois o nível de exigência de manutenção e de regulamentações é menor. A inspeção anual obrigatória, denominada Relatório de Inspeção Anual de Manutenção (RIAM) é exemplo de uma dessas poucas exigências.
Também a habilitação de piloto é muito menos exigente, o que reduz seu custo de obtenção e renovação. Como é o próprio construtor que vai voar, se presume que ele conhece a fundo a aeronave que construiu e quais são os riscos. Para pilotar, a regulamentação atual exige uma habilitação de CPD ou CPR (certificado de piloto desportivo ou de recreio). Estas duas habiitações servem somente no que se refere a ultraleves. No que se refere aos avioes experimentais (aeronaves com mais de dois assentos)é necessário a carteira de Piloto Privado, que é mesma exigida para alguns avioes "homologados" ou seja, os não experimentais.
Em virtude dos riscos inerentes a uma aeronave não-homologada e a um nível de qualificação mais flexível para pilotagem desse tipo de aeronave, a legislação em vigor proíbe o emprego de avião experimental para fins comerciais.
Outra característica importante é que uma aeronave que nasce com o propósito de operar como experimental dificilmente tem condições de ser homologada posteriormente. Isso normalmente ocorre porque o projeto original não atende as normas de homologação. Conseqüentemente, há a necessidade de diversas alterações no projeto original, o que acaba encarecendo e ,muitas vezes, inviabilizando economicamente a empreitada.
Regulamentação
A ANAC regula a aviação experimental através dos seguintes regulamentos:
Características
A aviação experimental é por conta e risco próprio. Por não ser homologada, uma aeronave experimental é mais barata de voar, pois o nível de exigência de manutenção e de regulamentações é menor. A inspeção anual obrigatória, denominada Relatório de Inspeção Anual de Manutenção (RIAM) é exemplo de uma dessas poucas exigências.
Também a habilitação de piloto é muito menos exigente, o que reduz seu custo de obtenção e renovação. Como é o próprio construtor que vai voar, se presume que ele conhece a fundo a aeronave que construiu e quais são os riscos. Para pilotar, a regulamentação atual exige uma habilitação de CPD ou CPR (certificado de piloto desportivo ou de recreio). Estas duas habiitações servem somente no que se refere a ultraleves. No que se refere aos avioes experimentais (aeronaves com mais de dois assentos)é necessário a carteira de Piloto Privado, que é mesma exigida para alguns avioes "homologados" ou seja, os não experimentais.
Em virtude dos riscos inerentes a uma aeronave não-homologada e a um nível de qualificação mais flexível para pilotagem desse tipo de aeronave, a legislação em vigor proíbe o emprego de avião experimental para fins comerciais.
Outra característica importante é que uma aeronave que nasce com o propósito de operar como experimental dificilmente tem condições de ser homologada posteriormente. Isso normalmente ocorre porque o projeto original não atende as normas de homologação. Conseqüentemente, há a necessidade de diversas alterações no projeto original, o que acaba encarecendo e ,muitas vezes, inviabilizando economicamente a empreitada.
Regulamentação
A ANAC regula a aviação experimental através dos seguintes regulamentos:
- RBHA 37 (construção de aeronave experimental)õe
- RBHA 38 (fabricação de kits para aeronave experimental)
- RBHA 103 (especificamente para ultraleves)
- Atualmente o engenheiro gaúcho Altair Coelho (www.altaircoelho.com.br) diponibilizou as plantas do seu avião AC-15 gratuitamente na internet, Coelho que já projetou e construiu vários outros aviões teve esta iniciativa para ajudar todos os que desejam realizar seu sonho mas encontram dificuldades e adquirir plantas, kits e materiais para construir seu avião. O AC-15, emprega materiais e solucuções símples de fácil aquisição no mercado nacional, exemplo disso é o motor AP 2.0, o mesmo do Santana, Gol e Parati, que pode ser encontrado facilmente em todo Brasil.
- Um outro projeto nacional disponibilizado é o desenvolvido pelo Professor Claudio Barros da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), chamado de projeto CB10 Triathlon.
Sobre Virgin Galactic - SpaceShipTwo : http://www.virgingalactic.com/
O SEA 308
um avião de pouco mais de 300 kg construído pelos alunos da Engenharia da Aeronáutica da UFMG, bateu quatro recordes mundiais de velocidade em aeronaves experimentais da Federação Aeronáutica Internacional.
Saiba mais em:
http://www.baguete.com.br/noticias/negocios-e-gestao/26/01/2011/avioes-da-ufmg-batem-recordes
um avião de pouco mais de 300 kg construído pelos alunos da Engenharia da Aeronáutica da UFMG, bateu quatro recordes mundiais de velocidade em aeronaves experimentais da Federação Aeronáutica Internacional.
Saiba mais em:
http://www.baguete.com.br/noticias/negocios-e-gestao/26/01/2011/avioes-da-ufmg-batem-recordes
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Sonex faz primeiro voo com protótipo de aeronave experimental a jato
O monojato Subsonex tem um peso vazio de apenas 150 kg
A Sonex Aircraft, fabricante americana de kits de aeronaves experimentais, realizou o primeiro voo de seu protótipo de monomotor à jato, o SubSonex. O piloto Bob Carlton, que utiliza em shows aéreos um planador impulsionado também por um motor a jato, voou o SubSonex por 14 minutos no aeroporto de Wittman em Oshkosh, Wisconsin, nos EUA.
Os testes de voo concentraram-se em manobras de baixa velocidade, incluindo estols. "É um dia emocionante para a Sonex", disse John Monnett , projetista do SubSonex e presidente da Sonex Aircraft. "Temos um plano de voo de teste para expandir o envelope da aeronave, e então veremos onde conseguiremos chegar à partir deste ponto."
"Foi ótimo, voa como um avião", disse Carlton após o voo. "Quanto mais rápido eu fui, melhor eu me sentia." Carlton é mais conhecido por suas performances em shows aéreos com o planador Super Salto Jet Sailplane, e é o projetista do planador de dois lugares Bonus Jet. Os motores utilizados nas aeronaves de Carlton são os mesmos do SubSonex: o PBS TJ-100.
A Sonex Aircraft desenvolve diversos kits de aeronaves experimentais e também estão fazendo experiências com uma aeronave elétrica.
Mais informações: http://www.sonexaircraft.com/research/subsonex.html
A Sonex Aircraft, fabricante americana de kits de aeronaves experimentais, realizou o primeiro voo de seu protótipo de monomotor à jato, o SubSonex. O piloto Bob Carlton, que utiliza em shows aéreos um planador impulsionado também por um motor a jato, voou o SubSonex por 14 minutos no aeroporto de Wittman em Oshkosh, Wisconsin, nos EUA.
Os testes de voo concentraram-se em manobras de baixa velocidade, incluindo estols. "É um dia emocionante para a Sonex", disse John Monnett , projetista do SubSonex e presidente da Sonex Aircraft. "Temos um plano de voo de teste para expandir o envelope da aeronave, e então veremos onde conseguiremos chegar à partir deste ponto."
"Foi ótimo, voa como um avião", disse Carlton após o voo. "Quanto mais rápido eu fui, melhor eu me sentia." Carlton é mais conhecido por suas performances em shows aéreos com o planador Super Salto Jet Sailplane, e é o projetista do planador de dois lugares Bonus Jet. Os motores utilizados nas aeronaves de Carlton são os mesmos do SubSonex: o PBS TJ-100.
A Sonex Aircraft desenvolve diversos kits de aeronaves experimentais e também estão fazendo experiências com uma aeronave elétrica.
Mais informações: http://www.sonexaircraft.com/research/subsonex.html
Primeiro Icon A5 será entregue na Air Venture de Oshkosh
Após 7 anos do primeiro voo do protótipo, o altamente esperado Icon A5 finalmente começará a ser fabricado em série.
O Icon A5 é um avião monomotor anfíbio de dois lugares desenvolvido “do zero”, o que os americanos chamam de “clean-sheet”, quando a aeronave não é derivada de nenhum modelo ou projeto já existente. Após anos de espera, muitas pessoas passaram a questionar a viabilidade do projeto. Uma das razões para os atrasos foram as diversas vezes em que o protótipo foi redesenhado, mas o maior obstáculo foi convencer a FAA a aprovar o peso da aeronave além do permitido para a categoria LSA (Light Sport Airplane), o que era necessário para que os itens de segurança pudessem ser incorporados. Após mais de um ano, a FAA aprovou a exceção de peso, o que garantiu que a aeronave fosse “spin resistant”, ou seja, a prova de entrar em parafuso ao estolar. Além disso, o Icon A5 possue um para-quedas acoplado a fuselagem.
A Icon também está se preparando para mover sua fábrica de Tehachapi, California, além de seu escritório em Los Angeles, para uma nova fábrica em Vacaville, no mesmo estado. O processo será iniciado em agosto. A segunda aeronave fabricada em série será finalizada ainda em Tehachapi. A fabricante tem uma meta agressiva de entregar 60 aeronaves até a Air Venture Oshkosh do próximo ano. As instalações em Vacaville tem 13.000 metros quadrados e capacidade para produzir 37 aeronaves por mês, com espaço de sobra para dobrar a produção caso necessário.
A Icon já recebeu mais de 1250 reservas para o A5, que variam de USD 2.000,00 a 5.000,00. Ainda não se sabe quantos desses depósitos serão de fato convertidos em vendas. O valor de venda para os 100 primeiros clientes será de USD 247.000,00.
Fonte: http://www.flightmarket.com.br/pt/detalhes-noticia/primeiro-icon-a5-sera-entregue-na-air-venture-de-oshkosh
Após 7 anos do primeiro voo do protótipo, o altamente esperado Icon A5 finalmente começará a ser fabricado em série.
O Icon A5 é um avião monomotor anfíbio de dois lugares desenvolvido “do zero”, o que os americanos chamam de “clean-sheet”, quando a aeronave não é derivada de nenhum modelo ou projeto já existente. Após anos de espera, muitas pessoas passaram a questionar a viabilidade do projeto. Uma das razões para os atrasos foram as diversas vezes em que o protótipo foi redesenhado, mas o maior obstáculo foi convencer a FAA a aprovar o peso da aeronave além do permitido para a categoria LSA (Light Sport Airplane), o que era necessário para que os itens de segurança pudessem ser incorporados. Após mais de um ano, a FAA aprovou a exceção de peso, o que garantiu que a aeronave fosse “spin resistant”, ou seja, a prova de entrar em parafuso ao estolar. Além disso, o Icon A5 possue um para-quedas acoplado a fuselagem.
A Icon também está se preparando para mover sua fábrica de Tehachapi, California, além de seu escritório em Los Angeles, para uma nova fábrica em Vacaville, no mesmo estado. O processo será iniciado em agosto. A segunda aeronave fabricada em série será finalizada ainda em Tehachapi. A fabricante tem uma meta agressiva de entregar 60 aeronaves até a Air Venture Oshkosh do próximo ano. As instalações em Vacaville tem 13.000 metros quadrados e capacidade para produzir 37 aeronaves por mês, com espaço de sobra para dobrar a produção caso necessário.
A Icon já recebeu mais de 1250 reservas para o A5, que variam de USD 2.000,00 a 5.000,00. Ainda não se sabe quantos desses depósitos serão de fato convertidos em vendas. O valor de venda para os 100 primeiros clientes será de USD 247.000,00.
Fonte: http://www.flightmarket.com.br/pt/detalhes-noticia/primeiro-icon-a5-sera-entregue-na-air-venture-de-oshkosh